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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

PORQUE A ÁGUA É IMPORTANTE PARA OS IDOSOS

Doutor Arnaldo Lichtenstein (46), clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) publicou um artigo falando sobre a importância da água (hidratação) para os idosos muito interessante:

Quais as causas que mais fazem os idosos terem confusão mental?”
Alguns arriscam: “Tumor na cabeça”.
Eu digo: “Não”.
Outros apostam: “Mal de Alzheimer”.
Respondo, novamente: “Não”. A cada negativa a turma espanta-se.
E fica ainda mais boquiaberta quando enumero os três responsáveis mais comuns: diabetes descontrolado; infecção urinária; desidratação.

A família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa. Parece brincadeira, mas não é.
Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos. Quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam-se com rapidez. A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo.

Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos (”batedeira”), angina (dor no peito), coma e até morte. Insisto: não é brincadeira. Ao nascermos, 90% do nosso corpo é constituído de água. Na adolescência, isso cai para 70%. Na fase adulta, para 60%. Na terceira idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água. Isso faz parte do processo natural de envelhecimento.

Portanto, de saída, os idosos têm menor reserva hídrica. Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem. Explico: nós temos sensores de água em várias partes do organismo. São eles que verificam a adequação do nível. Quando ele cai, aciona-se automaticamente um “alarme”. Pouca água significa menor quantidade de sangue, de oxigênio e de sais minerais em nossas artérias e veias. Por isso, o corpo “pede” água. A informação é passada ao cérebro, a gente sente sede e sai em busca de líquidos. Nos idosos, porém, esses mecanismos são menos eficientes.

A detecção de falta de água corporal e a percepção da sede ficam prejudicadas. Alguns, ainda, devido a certas doenças, como a dolorosa artrose, evitam movimentar-se até para ir tomar água.

Conclusão: idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo. Além disso, para a desidratação ser grave, eles não precisam de grandes perdas, como diarréias, vômitos ou exposição intensa ao sol. Basta o dia estar quente – e o verão sempre vem aí – ou a umidade do ar baixar muito – como tem sido comum nos últimos meses. Nessas situações, perde-se mais água pela respiração e pelo suor.

Se não houver reposição adequada, é desidratação na certa. Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo. Por isso, aqui vão dois alertas.
O primeiro é para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Bebam toda vez que houver uma oportunidade. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite. Sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam. O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro. Lembrem-se disso!

Meu segundo alerta é para os familiares: ofereçam constantemente líquidos aos idosos. Lembrem-lhes de que isso é vital. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção. É quase certo que esses sintomas sejam decorrentes de desidratação. Líquido neles e rápido para um serviço médico.

É bom nos atentarmos a essa prática de nos hidratar constantemente, pois todos nós vamos envelhecer um dia. Então, por que já não começamos nos habituar desde já? Leve um copo de água para os seus pais ou avós e aproveite para tomar um também.

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segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

ESTÍMULOS PARA A AUTOESTIMA INFANTIL

Para construir este texto, busquei várias fontes na internet e em artigos, utilizei um pouco de cada e construí este com o intuito de auxiliar as pessoas que necessitam. Então, agradeço a todos os autores que falaram sobre o tema, me dando suporte que eu pudesse postar esta fonte de informação. Agradecimento especial para http://br.guiainfantil.com/
A autoestima se constrói através de um processo de assimilação e interiorização desde o nascimento, mas que pode modificar-se ao longo de toda a vida. É gerada pela imagem que os outros fazem de nós mesmos e pelo valor que damos a essa imagem. É durante a infância e adolescência, que a autoestima cria uma marca profunda, porque são nessas etapas que nos encontramos mais vulneráveis e flexíveis. Mas, não é só a ideia que os outros fazem de nós, é também a ideia que nós fazemos de nós que firma esta autoestima.
Considerando que uma boa autoestima fará com que a criança experimente efeitos positivos como a confiança, o ânimo, o interesse e o prazer de aprender e realizar sonhos, é necessário que seja edificada desde que a criança seja apenas um bebê. O afeto e o carinho entre o recém-nascido e seus pais, podem ser considerados um guia de autoestima. O bebê deve se sentir querido e abraçado pelo que ele é. Por isso, no caso que seu bebê tenha nascido com alguma anomalia ou deformação física, cuide para que ele não sinta sua preocupação. Aproxime-se mais dele. A criança que não se sente valorizada pelos seus pais, pode desenvolver o medo de ser abandonada.
O mesmo se deve fazer, por exemplo, quando a criança, na escola, é rotulada como má, inútil, insolente, pois o que fazem, companheiros e alunos, é deixá-la de lado, discriminá-la, fazendo-a sentir-se marginalizada, e rejeitada por todos. Essa postura não a ajudará em absoluto. O que criará,  é uma baixa autoestima na criança, que em pouco tempo poderá levá-la ao fracasso escolar.
Como sempre dizemos, cada criança é única, e no caso de que queira construir uma boa autoestima em seu filho, deve considerar fatores como seu temperamento, suas habilidades, debilidades, mecanismos de defesa, desejos, e seu nível cognitivo.
Como estimular a autoestima
Para melhorar a autoestima da criança, pode seguir alguns passos que damos a seguir: 
1- Incentive o desenvolvimento das responsabilidades da criança. De uma maneira positiva, crie alguns compromissos e exija, num clima de participação e interação, seu cumprimento por parte da criança.
2- Dê oportunidade à criança para tomar decisões e resolver algum problema.
3- Reforce com positivismo as condutas da criança. Por exemplo, quando ela fizer os deveres, ou recolher seus brinquedos, ou troque de roupa sozinha, diga-lhe com carinho e de forma efusiva: “obrigado por me ajudar!”, ou “muito bem!”. O reforço positivo ajuda muito a aumentar a autoestima.
4- Ponha limites claros ao seu filho, ensinando-o a prever as consequências pela sua conduta. Exemplo: “Se não recolher seus brinquedos, não verá seu desenho favorito”. E nunca volte atrás na decisão, mantenha sua postura e autoridade.
5- Ensine seu filho a resolver seus próprios problemas e a aprender com seus erros e atitudes, de uma forma positiva. Por exemplo, se a criança não tira uma boa nota em uma matéria escolar, anime-a a estudar mais e a preparar-se para se superar na próxima prova. De nada adiantará culpá-la. A criança deve sentir que um erro pode ser convertido em uma aprendizagem, e consequentemente, que poderá premiá-la se empregar mais esforço.
6- Evite as críticas que não constroem. Os insultos não ajudarão na autoestima da criança. Tente substituir “você é um bagunceiro, seu quarto parece um lixo”, por “não gosto de ver seu quarto tão bagunçado, não fico confortável, me deixa muito triste”. Assim estará demonstrando que o motivo de seu desagrado é a desordem do quarto, e não a criança. 

Importante mostrar seu amor pela criança, mas também é importante dar-lhe autonomia e confiança, e, principalmente, não perder a sua autoridade como mãe e como pai. Mostre, com gentileza, que existem limites para as ações e atitudes e que a hierarquia deve ser mantida.
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Mari Salete Oldoni. Tecnologia do Blogger.

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