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sexta-feira, 17 de julho de 2009

ATIVIDADE SEXUAL NA VELHICE

A cada dia a população idosa está crescendo. Isso acontece devido a vários fatores, entre eles as melhores condições sanitáras, as prevenções de doenças e a descoberta de novos medicamentos.

Em vários países e também no Brasil , a sexualidade dos idosos sempre foi abolida e/ou colocada em segundo plano; não sabemos se por desconhecimento, tabu ou qualquer outro motivo. O fato é que a atividade não cessa aos 60 ou 65 anos. Ela está cada vez mais presente e os idosos têm atividade sexual normal.
A seguir vamos falar das mudanças físicas e psicológicas que ocorrem com a idade e, o que se pode fazer para melhorar estas condições na prática.

ALTERAÇÕES NA RESPOSTA SEXUAL MASCULINA ( TERCEIRA IDADE )

- No desejo sexual: Por fatores culturais e psicológicos o homem se acha velho e com dificuldades para encontrar parceiras ficando fechado em casa e com medo de passar vergonha frente a uma mulher.Ocorre no corpo diminuição das taxas de testosterona, de dopamina, que é um neurotransmissor importante na resposta sexual e um aumento de prolactina que bloqueia o desejo sexual.

- Na excitação: As áreas erógenas ficam concentradas na região dos genitais externos, perdendo muito a sua excitação pelo carinho na pele de quase todo o corpo. A ereção é menos rígida. Também o tempo para ter uma ereção é mais lento e após o orgasmo para repeti-la é quase impossível.

- No orgasmo: Há uma diminuição normal do volume e do jato do esperma.Também pode perder a sensação da vinda do orgasmo, ou seja, pode “gozar” sem sentir e não consegue segurar.

Psicologicamente o homem pode pensar que o seu tempo sexual acabou. Há, porém, homens que desencadeiam crises com sintomas psicológicos como depressão, irritabilidade, e falta de vontade de viver, podendo leva-lo até ao suicídio.

ALTERAÇÕES NA RESPOSTA SEXUAL FEMININA ( TERCEIRA IDADE)

Na mulher há uma mudança em nível pessoal e social que se inicia entre os 48 e 51 anos que é a menopausa, ou seja o fim da menstruação e da função reprodutiva.Com a menopausa as mudanças fisiológicas atróficas ocorrem na pele, mama, mucosa genital e também há sintomas psicológicos como irritabilidade ou mudanças de humor, variáveis de mulher para mulher. As mudanças sexuais são mais lentas e progressivas pela diminuição na produção de hormônios femininos. Efetivamente, a resposta sexual sofre algumas alterações, mas não desaparece.

- No desejo: Os mitos levam a mulher a pensar que não precisa mais de sexo e que cumpriu a sua obrigação de mulher, se afastando do parceiro e deixando toda a sua sexualidade de lado.Pela diminuição do hormônio testosterona ela perde a libido.

- Na excitação: As áreas erógenas também se concentram na região genital deixando de ter respostas ao toque e ao carinho no resto do corpo.A lubrificação da vagina diminui favorecendo o aparecimento da dor na penetração do pênis. A mucosa interna se afina e se resseca; ocorre enfraquecimento da musculatura perineal devido a um processo gradual de atrofia. Nas mamas há diminuição do tecido glandular que é substituído por tecido gorduroso que mais tarde desaparece e estas ficam flácidas . Desta forma ocorre diminuição das reações mamárias e diminuição da lubrificação vaginal.

- No orgasmo: A intensidade e a capacidade de multiorgasmos se mantêm, mas os números de contrações orgásticos são menores, mudando a sua sensação. Após o orgasmo outra mudança é o retorno mais rápido da mulher ao seu estado normal igual ao de antes do início da excitação.

Mas não se assuste, pois um homem ou uma mulher com vida sexual ativa terá todas estas mudanças mais lentas e mais amenas e até às vezes não ocorrerão a ponto de mudar sua freqüência de relações sexuais e também as suas reações e sensações.

O equilíbrio no relacionamento sexual quando jovens é mantido com o passar dos anos. O importante é ter uma vida sexual regular. Na prática essa atitude equivale a um processo de auto-estimulação: quanto maior a atividade sexual, mais possibilidades de melhorar as condições dos órgãos afetados pelo envelhecimento e, em conseqüência, maior disposição e interesse em prosseguir com a atividade sexual.

COMO MELHORAR

Homens e mulheres estão vivendo até idades cada vez mais avançadas e em condições de saúde melhores do que no passado. Mas apenas sobreviver fisicamente não basta para que o indivíduo tenha uma velhice feliz. Outros aspectos devem ser valorizados embora sejam pouco discutidos; um deles é a sexualidade dos velhos que até hoje é praticamente ignorada em todas as culturas.
Quando um casal enfrenta o fato de envelhecer de forma realista e tenta se adaptar a isto, não tem porque pensar em diminuir o prazer nas suas relações sexuais. Por dispor de mais tempo e mais intimidade do que quando jovens e também por não esperar grandes performances sexuais do outro, estão mais preparados para que a realização total venha em todas as formas de contato íntimo do corpo. Há uma necessidade normal das pessoas na terceira idade de desfrutarem de uma afetividade e de condições de vida que permitam a tranqüilidade, a intimidade e a troca de sentimentos e carinhos para manter relações, se assim o desejarem.
A sexualidade existe de forma concreta em pessoas mais idosas e não há limites de idade para se manter uma atividade sexual mesmo com as mudanças fisiológicas e sociais. Havendo uma adaptação a estas, a prática sexual pode e deve existir de maneira gratificante e prazerosa.

REGRAS PARA MELHORAR O SEXO NA TERCEIRA IDADE

Manter durante toda a vida uma prática sexual contínua e equilibrada (nunca é tarde para começar). A regra diz: quanto mais atividade sexual maior a possibilidade de se manter desta forma, quanto menos sexo menos vontade e a freqüência diminui.
O equilíbrio no relacionamento sexual quando jovens é mantido com o passar dos anos. O importante é ter uma vida sexual regular. Se para a mulher jovem é importante a prática sexual com regularidade, para a idosa isso é ainda mais necessário, pois seu desempenho sexual depende muito mais da regularidade.

Cuidar do estado geral da sua saúde. Muitas doenças próprias da terceira idade abalam as respostas sexuais e muitos sintomas sexuais são sinais de outras doenças que o médico urologista deve sempre pesquisar. Devem ser evitados fatores que diminuem a sua saúde (álcool em excesso, o fumo, diminuir a ingestão de colesterol, sal, o excesso do açúcar e principalmente diminuir o stress e a ansiedade).
A mulher deve manter uma visita regular ao ginecologista para verificar a necessidade ou não de uma reposição hormonal, para que as suas mudanças genitais não sejam tão intensas que impeçam a realização do coito.
O homem deve cuidar de sua saúde controlando sua hipertensão arterial, o diabetes e cardiopatias , pois estas debilitam e afetam diretamente a sua atividade e resistência sexual.
Conhecer e adaptar-se às mudanças fisiológicas vindas com a idade (como menor freqüência de coitos; mais relaxados; mais afetivos; mais prazerosos)

Cuide de sua aparência. O banho contínuo, o barbear-se ,o perfume ,o penteado,roupas limpas e cheirosas fazem parte da expressão da nossa sexualidade.Temos que nos amarmos e nos sentir atraentes para poder dar e receber amor.

Adaptações sexuais necessárias e que ajudam na sexualidade:

a)Mais aptidões manuais e tácteis: Dar mais valor para carinhos, beijos, agrados, etc., nem sempre tendo como resultado o coito). O poder do carinho e do beijo é muito grande e deve ser sempre valorizado e praticado.Não tenha vergonha de acariciar ou beijar seu parceiro.A idade chegou, mas o seu poder de dar e receber prazer permanece como quando jovem;
b)Evitar cobranças: A cobrança de si mesmo ou de seu parceiro em relação ao seu desempenho traz conseqüências muito negativas nas respostas sexuais.Porque não parar a relação no meio ou desistir do orgasmo ou da ejaculação.Se você estiver satisfeito assim, tudo bem.Não se cobre demais, não cobre demais de sua parceira;
c)Imaginação: muito necessária para aprimorar as relações sexuais e ter a cada dia maior possibilidade de prazer;
d)Fantasias sexuais: também ajudam a melhorar a sexualidade dos casais. . Não é necessário se ter orgasmo para se ter prazer. Use a imaginação para um carinho com um tecido, com um creme ou óleo. Ouse e com certeza você terá uma resposta positiva do seu ou sua parceira.

Este texto foi escrito baseado em artigo do Dr. Celso Marzano - Urologista e Terapeuta Sexual
INSTITUTO ISEXP: Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática
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quinta-feira, 9 de julho de 2009

UMA POESIA SOBRE A IDADE

Para refletir um pouco nesta 'coisa' de idade, e como está chegando o final de semana, hoje estou postando algo diferente: uma poesia. Sim, uma poesia. Foi escrita pela minha amiga Dani (Daniela Martins Lima, de Patrocínio - MG).

Parabéns, Dani, pela linda poesia e pela sua sempre marcante sensibilidade!!!

Vamos à poesia....

A velhice e as estações
Dizem que a velhice é como o inverno
As folhas caem e não voltam mais
Tudo se faz seco e frutos não se colhem mais
Os tempos passam
E jamais vi um ano que após o inverno não viesse o verão
e entre eles a colorida e radiante primavera
A velhice são as quatro estações
É verão quente como coração que quer dar amor
Outono sereno de equilíbrio com ventos de calmaria
É inverno gelado como as decepções na vida
Primavera florida, colheita da vida...
E o ciclo se repeteNovo ou velho, aprendemos quando se perde
Acertando ou errando, crescemos quando tudo se repete
Cabelos brancos ou pintados, a cor da vida é a que diverte
Aposentado ou empregado, amar é que enriquece
Podem passar os dias, podem passar os anos
Norte ou sul, leste ou oeste
Sete ou setenta, vinte ou cinquenta.
Dia ou noite, chuva ou sol
A velhice é para todos
A velhice são os que vencem
E passam por todas as gerações
Outono e inverno, primavera e verão
Até chegar nela e se fazerem.
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terça-feira, 7 de julho de 2009

PRESSÃO ARTERIAL: AFINAL, COMO ACONTECE ISSO?

Pessoal, hoje vou falar de um assunto que afeta todas as pessoas. Todos têm pressão arterial, senão não estariam vivos, não é?

Bem, nem todos têm problemas com ela. Mas, a maioria das pessoas não costuma medir sua pressão com regularidade e acaba sendo pega de surpresa com pressão muito alta ou muito baixa que também é prejudicial à saúde.

Vamos discorrer um pouco a respeito desse assunto e ver o que é normal e o que não é, bem como, quais são as precauções a tomar.

A intensidade da pressão arterial é estabelecida no chamado centro circulatório situado numa parte do cérebro e adapta-se a cada situação através de mensagens enviadas aos centros nervosos. A pressão arterial ajusta-se através de alterações na intensidade e freqüência do ritmo cardíaco (pulsações) e no diâmetro dos vasos circulatórios.
Este último efeito ocorre através de músculos finíssimos situados nas paredes dos vasos sanguíneos.
A pressão arterial altera-se ciclicamente no curso da atividade cardíaca. Atinge o seu valor máximo (pressão sangüínea sistólica), durante a “expulsão” do sangue (sístole) e o seu mínimo (pressão arterial diastólica), quando o coração termina o “período de repouso” (diástole). Para evitar certas doenças, estes valores devem manter-se entre limites normais específicos.

Quais são os valores considerados normais?

A pressão arterial é considerada elevada se, em repouso, a pressão diastólica for superior a 90 mm/Hg e/ou a pressão arterial sistólica for superior a 140 mm/Hg . Basta UMA das duas estarem fora deste padrão. Se este for o caso você deve procurar imediatamente um médico.

O prolongamento destes níveis de pressão arterial podem fazer perigar a sua saúde, pois causam o progressivo deterioramento dos vasos sangüíneos do organismo.

Deve também consultar o seu médico se os valores da pressão arterial sistólica estiverem entre 140 mm/Hg e 160 mm/Hg, e/ou os valores da pressão diastólica estiverem entre 90mm/Hg e 95 mm/Hg. Deverá também proceder regularmente a medições de auto-controle.
Se os valores forem demasiados baixos, isto é, se a pressão sistólica for inferior a 105 mm/Hg e/ou a diastólica inferior a 60 mm/Hg, deverá também fazer uma visita ao médico cardiologista.

Se a maioria dos valores é normal em repouso, mas excepcionalmente elevada em condições de esforço físico ou psicológico, é possível que estejamos em presença de uma situação de hipertensão lábil ou instável (popularmente conhecida como pressão "variada"). Se você suspeitar que esse pode ser o seu caso, consulte o seu médico; Valores de pressão arterial diastólica (mínima) superiores a 120 mm/Hg, provenientes de uma medição correta, requerem tratamento médico imediato.
Há certas medidas que podem ser tomadas, não só para reduzir a pressão arterial comprovada pelo médico, mas que podem também ser adotadas para a sua prevenção. Estas medidas dizem respeito ao seu modo de vida.
Hábitos alimentares:
· Tente manter um peso equilibrado para a sua idade. Livre-se do excesso de peso;
· Evite o consumo excessivo de sal;
· Evite os alimentos gordos.
Doenças anteriores:
Siga cuidadosamente as instruções do médico para o tratamento de doenças tais como:
· Diabetes (diabetes mellitus);
· Disfunções do metabolismo;
· Gota.
Consumo de substâncias nocivas:
· Deixe de fumar;
· Modere o consumo de bebidas alcoólicas;
· Reduza o consumo de cafeína (café).

Forma física:
· Pratique esportes regularmente - após ter feito um check-up médico;
· Escolha esportes que requeiram resistência física e não força;
· Não se esforce até atingir o seu limite da forma física;

Se sofre de alguma doença e/ou tem mais de 40 anos, antes de iniciar qualquer atividade desportiva, você deve consultar o médico, que lhe recomendará o tipo de esporte adequado ao seu caso, e a intensidade com que o deve praticar.
Vamos observar melhor nossa atividade corpórea para termos uma saúde e qualidade de vida muito melhor!!!
Matéria mais completa pode ser obtida em http://www.portalbrasil.net/medicina_pressao.htm
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Mari Salete Oldoni. Tecnologia do Blogger.

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