Artigos sobre cuidados com Idosos, dicas para o bem viver, receitas culinárias e reflexões sobre temas variados...

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

PRESBIOPIA OU VISTA CANSADA

A sonhada correção torna-se realidade.
A presbiopia é a diminuição da capacidade do olho de focalizar de perto. Com o avançar da idade, o cristalino, lente natural do olho, perde a elasticidade e a transparência.
Os sintomas iniciais são cansaço visual, cefaléia e uma necessidade de afastar os objetos para ver melhor. Eles começam a ser percebidos, na maioria das pessoas, a partir dos 40 anos. Mas, o seu aparecimento também depende de diversos fatores.
A EVOL UÇÃO DO TRAT AMENTO
Graças à evolução da ciência, hoje existem novos recursos capazes de solucionar problemas como a presbiopia, catarata e outros, de uma só vez, eliminando a necessidade de óculos ou lentes bifocais e ainda, em muitos casos, proporcionando uma qualidade de visão superior à que o paciente já teve na vida. Dois novos métodos receberam a aprovação do FDA americano: a Ceratoplastia Condutiva e a lente Array Multifocal IOL.
CERATOPLASTIA CONDUTIVA: SEM CORTES.
A Ceratoplastia Condutiva é uma técnica cirúrgica rápida, feita em ambiente ambulatorial e com uso de colírio anestésico. Não há remoção de tecido nem cortes. A recuperação é de um a três dias. Ela é realizada através de uma sonda mais fina que um fio de cabelo, que libera a energia de radiofreqüência. Aplicada na córnea em molde circular, as ondas de rádio encolhem pequenas áreas de colágeno para criar uma faixa constritiva (algo como um cinto sendo apertado) aumentando a curvatura da córnea e fazendo com que a visão de perto recupere o foco.
MELHORES RESULTADOS CONTRA VISTA CANSADA E CATARATA
A Array Multifocal é uma lente intraocular que rompe as barreiras dos tratamentos convencionais por ser o único procedimento capaz de corrigir de uma só vez, a visão de perto, de longe e intermediária.
A maioria dos pacientes que implantaram a nova lente ficou independente dos óculos ou passaram a usa-los raramente. O período de adaptação é de um a três meses. Até um ano depois o paciente pode ter algum desconforto com as luzes, mas é importante que ele tenha expectativas realistas em relação à cirurgia.
A vantagem da Array Multifocal é a estabilidade, pois a correção do problema é definitiva. Com o implante é o cérebro quem escolhe a distancia da imagem, enquanto que, com os óculos, é a pessoa que move a cabeça para escolher a imagem.
A ESCOLHA CERTA
A cirurgia de implante da lente Array Multifocal dura de 10 a 30 minutos, com anestesia local ou colírio anestésico, embora a permanência no hospital seja de algumas horas. Em muitos casos, o paciente sente os resultados imediatamente após o procedimento. A possibilidade de implante da nova lente depende das condições e da estrutura de cada olho. Pacientes que usam óculos para miopia ou hipermetropia tem a vantagem adicional da correção destes defeitos e ao mesmo tempo da correção da presbiopia. São os que mais se beneficiam.
Fonte http://www.holhos.com.br/artigos/presbiopia.pdf
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terça-feira, 28 de setembro de 2010

HIPOTENSÃO

Hipotensão é a situação de pressão arterial abaixo do normal (inferior a 105 mmHg e/ou a diastólica inferior a 60 mmHg). Ter uma pressão suficiente para que o oxigênio e os nutrientes sejam fornecidos a todos os tecidos é algo fundamental.
A hipotensão pode ser uma manifestação de enfermidades graves, no entanto, em alguns casos a mesma pode não significar uma doença; somente um médico pode responder essas questões.
Os principais sintomas da hipotensão são: tontura, mal-estar, palidez, sensação de cansaço, escurecimento da visão, enjôo, etc.
A redução do fluxo sangüíneo leva à deficiência de sangue no cérebro, dessa forma, a pessoa pode desmaiar. Quando a situação de pressão baixa é mais grave, é denominada de choque. Nesse caso podem ocorrer manifestações muito sérias, podendo até mesmo causar a morte. A
s causas para uma pessoa apresentar hipotensão são várias. Uma delas, que é muito comum, é o calor, que faz com que as artérias sejam dilatadas, facilitando a circulação do sangue e diminuindo a pressão. Mudanças bruscas de posição também provocam uma diminuição instantânea da oxigenação do cérebro e também resultam na diminuição da pressão arterial. As situações mais graves, ou seja, os choques, podem ser causados por hemorragias externas profusas (abundantes), envenenamentos, intoxicações severas, desidratações, reações alérgicas, entre outros fatores.
A recomendação dada em casos de hipotensão é procurar orientação médica, principalmente se esses sintomas forem freqüentes. Uma medida caseira e equivocada de tentar elevar a pressão sanguínea é a ingestão de sal, entretanto, esse é um diagnóstico errado, podendo até mesmo ser perigoso.
O uso do sal pode reverter a hipotensão momentaneamente, mas não deve ser usado ou pelo menos dever ser estimulado a deixar de ser usado, pois ele usado uma ou outra vez, dificilmente vai fazer mal em pessoas saudáveis, mas em pessoas com outros problemas podem trazer sérios problemas como o AVE - Acidente Vascular Encefálico.
Muitas vezes, conhecemos pessoas que tem o costume de andar com sal no bolso, se ela acostumar a fazer uso deste sal constantemente, depois de vários anos fatalmente ele ajudará a ter enfraquecidos as paredes das artérias por ter colocado as mesmas em sobrepressão por diversos anos, facilitando assim o rompimento das artérias ou levando a quadros crônicos de problemas circulatórios. Temos o costume de usar sal para fazer a pressão subir rapidamente (podemos dar um alimento qualquer no lugar do sal, demora um pouco mais para a pressão subir - isto não vai adiantar na hipotensão pós-prandial ou se for uma hipotensão por intoxicação), mas isto não é corrigir o problema, e sim uma maneira paliativa de aumentar a pressão.
O problema continua, uma hipotensão pode ser causada desde de um má alimentação até mesmo um problema de válvula mitral. Se a pessoa apresenta frequentemente este quadro, deve ser indicada consultar um cardiologista ou um especialista em sistema cardiovascular para investigação detalhada.
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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

SEXTA MUITO DOCE!!!! HOJE TEM PUDIM.

Pudim de Morangos com creme ou com chantily

Ingredientes
750 gr de morango
6 folha(s) de gelatina incolor sem sabor
2 1/2 xícara(s) (chá) de açúcar
1 lata(s) de creme de leite
100 gr de açúcar de baunilha

Creme
3 gema de ovo
1/2 xícara(s) (chá) de açúcar
1/4 litro(s) de leite
100 gr de açúcar de baunilha

Limpe e lave os morangos. Passe-os por uma peneira para obter um purê. Amoleça a gelatina em 6 colheres (sopa) de água fria. Dissolva o açúcar em 1 xícara (chá) de água e leve ao fogo, deixando ferver para formar uma calda. Junte a gelatina, tire do fogo e mexa até dissolver bem. Adicione então, o purê de morango e o açúcar de baunilha. Deixe esfriar até que fique na consistência de clara de ovo. Bata o creme de leite em chantily e junte-o à mistura de morango, mexendo bem. Coloque numa fôrma para pudim. Leve à geladeira por 4 horas.

Creme
Bata as gemas com o açúcar até que clareie bem e dobre o volume. Junte o leite quente e o açúcar de baunilha e continue batendo por mais 10 minutos. Desenforme o pudim de morango e sirva com o creme ou chantilly.
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terça-feira, 21 de setembro de 2010

Mais sobre esquizofrenia... Sintomas negativos.


Os sintomas negativos estão mais relacionados à fase crônica da esquizofrenia. Embora possam ocorrer na fase aguda, eles se estendem por mais tempo e predominam a longo prazo. Esses sintomas são chamados também de deficitários, como referência à deficiência de algumas funções mentais, como a vontade e a afetividade.

A falta de vontade, de iniciativa ou da persistência em algumas atividades da vida cotidiana é vista pela maioria dos familiares como sinal de preguiça ou má vontade. Entretanto, este é um sintoma da esquizofrenia. Em graus variados de intensidade, pacientes têm dificuldade de iniciativa, demonstram-se desinteressados ou indiferentes aos desafios e atividades que lhes são propostas. Tendem a escolher atividades mais passivas, onde não é exigido esforço físico ou cognitivo, como assistir TV, ouvir rádio, ou mesmo passar grande parte do tempo ociosos. As deficiências da vontade são responsáveis por grande parte das dificuldades em atividades produtivas, como trabalho e estudos, e sociais, contribuindo para maior isolamento.

A afetividade compreende a nossa capacidade de demonstrar afetos e sentimentos. Para isso usamos nossa mímica facial, os gestos, o tom de voz e a nossa empatia. Alguns pacientes têm dificuldade em expressar e demonstrar seus afetos claramente e isso leva, em geral, a uma falta de empatia e a uma dificuldade de interação e comunicação social. Isto não significa que não tenham sentimentos, que não sejam capazes de reagir emocionalmente ao ambiente e às pessoas. O que está comprometido é a forma de demonstrar seus afetos, mas não a capacidade de sentir emoções.

A fala, o pensamento e as idéias podem estar lentificados ou desconectados, sem um encadeamento lógico para quem está ouvindo. Porém, é importante que familiares e amigos procurem compreender o significado do que está sendo dito, que escutem e acolham a pessoa com suas diferenças e limitações.

Os sintomas negativos, por serem mais duradouros e interferirem com funções básicas como vontade e afetividade, acarretam dificuldades sociais e laborativas que percebemos em muitos pacientes. É fundamental a compreensão e as tentativas de estímulo e apoio, dentro de um contexto sócio-familiar saudável e acolhedor.

A cognição pode estar comprometida na esquizofrenia de diversas formas. As mais comuns são a falta de atenção e concentração e o prejuízo da memória. Essas alterações podem ocorrer antes mesmo do primeiro surto e piorar nos primeiros anos do transtorno.

Alguns pacientes têm dificuldade em manter a atenção por longo tempo, tornando-se facilmente distraídos e dispersos. Em uma conversa num ambiente tumultuado e ruidoso, por exemplo, podem não conseguir manter o foco, distraindo-se com estímulos alheios. Isto ocorre devido à incapacidade de inibir completamente estímulos do ambiente que não sejam importantes naquele momento. O comprometimento da atenção também interfere em atividades como leitura e escrita.

Em relação à memória, pode haver dificuldade para buscar lembranças passadas em momentos oportunos, como, por exemplo, quando se está conversando sobre um episódio e o paciente se esquece de mencionar fatos importantes relacionados a ele. O aprendizado também pode estar prejudicado, com maior lentidão para aprender informações novas, que pode ser atribuído à dificuldade na formação de estratégias para aceleração do aprendizado e por problemas na fixação do conteúdo.

Existem outros prejuízos da cognição, como pensamento mais concreto, com dificuldades para abstrair e compreender figuras de linguagem, impulsividade na hora de tomar decisões, fazendo escolhas erradas, baseadas em decisões imaturas de primeiro momento, e disfunções executivas, como dificuldade de planejamento das tarefas, não conseguindo priorizar as mais simples frente às complexas.

Os sintomas da cognição também interferem na vida social e profissional, contribuindo para prejuízos em outras áreas de funcionamento da pessoa, como estudo, trabalho e relacionamentos interpessoais.
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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

SOBREMESA DE MORANGOS


Que maravilha!!!! Esta sobremesa não vai ao fogo, fácil de fazer e saborosa.


Ingredientes
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
1 copo de requeijão cremoso
1 pacote de gelatina incolor ou a de folha
1 caixa de morangos


Bater todos os ingredientes(c/exceção dos morangos), inclusive a gelatina dissolvida em 1/2 copo de água quente.
Cortar os morangos em rodelas.
Alternar uma camada de morangos com uma de creme.
Reservar alguns morangos p/ enfeitar a última camada de creme e levar a geladeira.

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terça-feira, 14 de setembro de 2010

SINTOMAS POSITIVOS DA ESQUIZOFRENIA

Os sintomas positivos estão relacionados diretamente ao surto psicótico. Entende-se por surto psicótico um estado mental agudo caracterizado por grave desorganização psíquica e fenômenos delirantes e/ou alucinatórios, com perda do juízo crítico da realidade. A capacidade de perder a noção do que é real e do que é fantasia, criação da mente da própria pessoa, é um aspecto muito presente nos quadros agudos da esquizofrenia.
A pessoa adoecida pode criar uma realidade fantasiosa, na qual acredita plenamente a ponto de duvidar da realidade do mundo e das pessoas ao seu redor. É o que chamamos de delírio. O delírio pode ter diversas temáticas, inclusive num mesmo surto. As mais comuns são a idéia de estar sendo perseguida por alguém, de ser observada ou de que as pessoas falam dela ou sabem de tudo que se passa na sua vida. Outras idéias fantasiosas, como de cunho religioso, místico ou grandioso também podem ocorrer. Menos frequentemente ocorrem delírios de culpa e de ciúme.
O delírio não é uma criação intencional da pessoa ou motivada por fatores psicológicos ou de relacionamento. Na esquizofrenia, o delírio surge espontaneamente e invade e domina a consciência da pessoa, tirando dela a capacidade de lutar e vencer sozinha suas próprias idéias. É comum ela se sentir acuada e amedrontada, ou então, agir com vigor, mas sem um propósito claro ou racional. O delírio traz consigo uma sensação de sofrimento e fragmentação da própria personalidade, como se a pessoa perdesse o chão, suas referências básicas, o controle de sua própria vida.
Outro sintoma positivo igualmente importante é a alucinação. A pessoa pode ouvir ou ver coisas que não existem ou não estão presentes, como escutar vozes dialogando entre si ou se referindo à própria pessoa, insultando-a ou ordenando que faça algo. Pode ver vultos ou imagens de pessoas, personagens de seu delírio, com as quais é capaz de conversar e interagir. Há casos também de alucinações olfativas (sentir cheiros estranhos), gustativas, táteis (sentir choques ou como se bichos andassem em seu corpo) e dos órgãos internos (como, p.ex., sentir o coração derretendo, órgãos apodrecendo).
Assim como no delírio, o paciente não tem nenhum controle sobre as alucinações. Elas têm igual capacidade de dominar a consciência e influenciar o comportamento. A percepção de uma alucinação é igual a que ocorre para um objeto real, não sendo possível, para o paciente, distingui-la da realidade.
Existem outros sintomas positivos, como acreditar que é outra pessoa ou que tem poderes paranormais, como a capacidade de ler a mente dos outros. O paciente pode fantasiar acerca de seus familiares, acreditando que eles sejam impostores ou sósias, ou confundir pessoas estranhas com alguém familiar.
Os sintomas positivos podem não ocorrer em todos os casos de esquizofrenia e, mesmo quando presentes, podem variar na intensidade e qualidade dos sintomas. Existem pacientes que não possuem muitos delírios e outros que nunca alucinaram. Há os que apresentam mais sintomas de desorganização psíquica e do comportamento e que não apresentam delírios ou alucinações.
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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

SINTOMAS INICIAIS DA ESQUIZOFRENIA

Os sintomas precoces da esquizofrenia, também conhecidos como prodrômicos (do grego pròdromos = precursor), são aqueles que ocorrem meses a anos antes de um primeiro surto. Eles não são específicos da doença e não permitem um diagnóstico precoce do transtorno.
Podem ocorrer comportamento hiperativo (inclusive desde a infância), desatenção e dificuldades de memória e aprendizado, sintomas de ansiedade (inquietação, somatizações, como taquicardia, palpitações e falta de ar), desânimo, desinteresse generalizado e humor depressivo. O início do transtorno pode ser confundido com depressão ou outros transtornos ansioso (Pânico, Transtorno Obsessivo-Compulsivo, Ansiedade Generalizada).
Em alguns casos ocorre interesse demasiado por temas exóticos, místicos, religiosos, astronômicos ou filosóficos, que passam a dominar o cotidiano da pessoa. Dúvidas acerca da sua existência, explicações filosóficas sobre coisas simples da vida e uma necessidade permanente de buscar significados podem deixar a pessoa mais introspectiva e isolada socialmente.
É comum haver, pouco ou muito tempo antes do primeiro surto, dificuldade, ou mesmo, descontinuidade de atividades regulares, como escola, cursos, trabalho, esporte ou lazer. Nota-se também maior dificuldade para viver relações sociais e familiares.
Algumas pessoas podem desenvolver um comportamento mais arredio ou indisciplinado, ter momentos de explosão de raiva ou descontrole emocional diante de situações em que se esperaria maior desenvoltura para resolver os problemas.
A esquizofrenia pode ainda se manifestar sem um período prodrômico muito claro e com desencadeamento rápido dos primeiros sintomas psicóticos.
http://www.entendendoaesquizofrenia.com.br/conteudo.php?get_id=235
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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

ESQUIZOFRENIA: QUEM ADOECE?

A esquizofrenia acomete cerca de 1% da população mundial, independente da cultura, condição sócio-econômica ou etnia. Seu início ocorre mais comumente na adolescência ou início da idade adulto jovem (na segunda década de vida), sendo rara na infância ou após os 50 anos.
Nos homens, o início é mais precoce do que nas mulheres, geralmente entre os 15 e 25 anos de idade, enquanto as mulheres adoecem mais tardiamente, entre os 25 e 35 anos. Não se sabe ao certo o motivo, mas há a implicação de fatores hormonais e da diferença do desenvolvimento cerebral relacionado ao sexo. Entretanto, existem homens que adoecem após a terceira década de vida e mulheres que desencadeiam a doença já na adolescência.
A esquizofrenia atinge, portanto, uma parcela significativa da população em idade produtiva, sendo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, a terceira doença que mais afeta a qualidade de vida da população entre 15 e 44 anos. Ademais, é responsável por um alto custo social e dos serviços de saúde, já tendo sido a causa mais frequente de internação hospitalar.
No Brasil estima-se que haja em torno de 2 milhões de pessoas portadoras de esquizofrenia.
SINTOMAS INICIAIS
Os sintomas precoces da esquizofrenia, também conhecidos como prodrômicos (do grego pròdromos = precursor), são aqueles que ocorrem meses a anos antes de um primeiro surto. Eles não são específicos da doença e não permitem um diagnóstico precoce do transtorno.
Podem ocorrer comportamento hiperativo (inclusive desde a infância), desatenção e dificuldades de memória e aprendizado, sintomas de ansiedade (inquietação, somatizações, como taquicardia, palpitações e falta de ar), desânimo, desinteresse generalizado e humor depressivo. O início do transtorno pode ser confundido com depressão ou outros transtornos ansioso (Pânico, Transtorno Obsessivo-Compulsivo, Ansiedade Generalizada).
Em alguns casos ocorre interesse demasiado por temas exóticos, místicos, religiosos, astronômicos ou filosóficos, que passam a dominar o cotidiano da pessoa. Dúvidas acerca da sua existência, explicações filosóficas sobre coisas simples da vida e uma necessidade permanente de buscar significados podem deixar a pessoa mais introspectiva e isolada socialmente.
É comum haver, pouco ou muito tempo antes do primeiro surto, dificuldade, ou mesmo, descontinuidade de atividades regulares, como escola, cursos, trabalho, esporte ou lazer. Nota-se também maior dificuldade para viver relações sociais e familiares.
Algumas pessoas podem desenvolver um comportamento mais arredio ou indisciplinado, ter momentos de explosão de raiva ou descontrole emocional diante de situações em que se esperaria maior desenvoltura para resolver os problemas.
A esquizofrenia pode ainda se manifestar sem um período prodrômico muito claro e com desencadeamento rápido dos primeiros sintomas psicóticos.
http://www.entendendoaesquizofrenia.com.br/conteudo.php?get_id=235
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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

ESQUIZOFRENIA: O MAL DO FINAL DO SÉCULO XX


Esta semana vou me dedicar ao assunto sobre essa doença que acomete os pacientes e suas famílias.

Vamos entender melhor o que é a esquizofrenia.


A esquizofrenia foi inicialmente descrita como doença no final do século XIX pelo psiquiatra alemão Emil Kraepelin. Na época, ele chamou-a de Demência Precoce, pois as pessoas acometidas por ela, na sua maioria jovens, exibiam um comportamento regredido e desorganizado, que lembrava os idosos portadores de demência, como a Doença de Alzheimer.
No início do século XX, Eugen Bleuler, psiquiatra suíço, cunhou o termo esquizofrenia (esquizo=cindida; frenia=mente), por achar o termo anterior inadequado. Para ele, a principal característica da doença era a cisão entre pensamento e emoção, dando a impressão de uma personalidade fragmentada e desestruturada. Os pacientes não tinham necessariamente uma evolução deteriorante como na demência e muitos se recuperavam.
Contudo, a alcunha de doença degenerativa acompanhou a esquizofrenia por muitas décadas. Com um arsenal terapêutico limitado, a doença encheu vários hospitais em todo o mundo, a ponto de ter o maior índice de hospitalização.
A dificuldade de reintegração à sociedade, motivada por internações muito prolongadas e pelos poucos recursos de tratamento, aumentou o estigma e o preconceito que cercam a doença até hoje.
Nos últimos 25 anos assistimos a uma revolução na maneira de tratar os doentes mentais: medicamentos modernos capazes de controlar a doença e de permitir a reintegração dos pacientes à família e à comunidade, dispositivos alternativos aos hospitais, que acolhem a pessoa dentro de sua singularidade e que trabalham pela sua reabilitação psíquica e social, mais informação para vencer os tabus e preconceitos da sociedade, participação colaborativa da família e de redes sociais imbuídas do objetivo comum de apoiar e lutar pela recuperação dos pacientes.
Tudo isso parece não bastar para derrotar o preconceito e o estigma. O rótulo “degenerativo” continua perseguindo a esquizofrenia, apesar dos inúmeros exemplos contrários.
A pessoa acometida pela esquizofrenia tem grande potencial à sua frente. Precisa lutar contra as dificuldades do transtorno, é verdade. Mas pode se recuperar, vencer os obstáculos e seguir seus sonhos. Nesta batalha, precisa ter ao seu lado sua família, seus amigos, pessoas que a amem e apóiem e que, sobretudo, saibam compreendê-la. Tem a seu favor medicamentos eficazes, suporte psicológico e terapias de reabilitação capazes de ajudá-la nessa superação. Certamente contará com uma sociedade mais justa e que possa recebê-la um dia como igual.

Fonte http://www.entendendoaesquizofrenia.com.br

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