Artigos sobre cuidados com Idosos, dicas para o bem viver, receitas culinárias e reflexões sobre temas variados...

sexta-feira, 30 de julho de 2010

SEXTA DOCE!!!

BREVIDADES
Ingredientes

250 g de açúcar refinado
250 g de polvilho doce
6 gemas
3 claras
1 casca fina de limão

Modo de fazer
Peneire o açúcar junto com o polvilho
Coloque na tigela da batedeira
Abra uma cova no centro e adicione as gemas, as claras e a casca de limão
Bata por cerca de 15 minutos ou até fazer bolhas
Retire a casca de limão e asse em forno pré-aquecido a 200º graus em forminhas de alumínio bem untadas
Asse por mais ou menos 25 a 35 minutos ou até dourarem e crescerem
Deixe esfriar, desenforme e sirva
Rende 20 porções.
Read More

SUOR: DESAGRADÁVEL NECESSIDADE

Se você é daqueles que sua em bicas porque vai falar em público, ou então participar de uma reunião importante, não se preocupe. Muito mais comum do que se imagina, a transpiração em excesso é um distúrbio causado por fatores psicológicos ou orgânicos, mas tem solução. Muitas vezes, simples mudanças no cotidiano ajudam a amenizar o incômodo. Outra alternativa, dependendo da causa, pode ser a intervenção cirúrgica.
Conhecida como hiper-hidrose localizada, o excesso de transpiração — em especial nas axilas, palmas das mãos e plantas dos pés — incomoda bastante, mas não é caracterizado como doença. “Neuro-hormônios, como o cortisol, secretados em situações de estresse e ansiedade, interferem no funcionamento das glândulas sudoríparas écrinas (localizadas em toda a derme, com saída pelos poros) e apócrinas (que existem principalmente nas axilas e virilhas, e que excretam suor pelo folículo pilossebáceo), aumentando a transpiração, independente da temperatura externa”, explica a dermatologista Denise Steiner, presidente da Comissão de Ensino da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Regional de SP. É o famoso ‘suor frio’. A pessoa pode transpirar muito nas mãos e pés ou apenas nas axilas ou na testa, conforme a predisposição orgânica.
Quem tem tendência genética à hiper- hidrose localizada costuma perceber o problema já na adolescência. “O aumento da produção dos hormônios sexuais durante a puberdade estimula a sudorese nas axilas e na região genital, o que pode determinar uma mudança súbita do odor nestas áreas e manchar as roupas”, explica Rogério Silicani Ribeiro, especialista em Endocrinologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e pós-graduando na Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Apenas 1% dos casos tem causa específicaDa mesma forma que a hiper-hidrose localizada, a generalizada, que produz um aumento da transpiração no corpo todo, também pode decorrer de situações de ansiedade e nervosismo, quando o sistema nervoso estimula as glândulas sudoríparas écrinas. “É possível, ainda, ser conseqüência de doenças que ativam o sistema nervoso simpático (hipertensão, por exemplo) ou infecções, problemas pulmonares, cardíacos e metabólicos como o diabetes”, diz Ribeiro. “Em algumas doenças metabólicas, como o hipertireoidismo ou a hipoglicemia, a sudorese excessiva pode ser o único sintoma percebido pelo paciente”.
Daí a necessidade de se procurar um especialista para investigar a origem do problema. Durante a consulta, é importante que o médico saiba quando começou, se a pessoa tem diabetes ou qualquer outra doença que pode estar associada ao excesso de suor. “Geralmente, apenas 1% dos casos tem uma causa específica. Muitas vezes pode ser apenas conseqüência de um quadro de estresse, dos calores da menopausa ou da ingestão de algum medicamento”, esclarece Steiner. “Se você sofre com a transpiração excessiva desde a infância ou adolescência, provavelmente é caso de predisposição individual”, avalia.


Ambientes ventilados, mais conforto

Embora a hiper-hidrose incomode até nos dias frios, é no calor que o desconforto piora. Sempre que a temperatura ambiente ou a do corpo (pela prática de atividades físicas, por exemplo) se eleva, a reação do organismo é eliminar o calor através da transpiração, que umedece e refresca a pele, diminuindo a temperatura corporal. Ambientes ventilados, roupas claras (que não retêm o calor) e fabricadas com tecidos leves, que absorvem o suor, podem não resolver, mas ao menos reduzem o desconforto. “Isso é verdadeiro principalmente para pessoas que moram em regiões de clima mais úmido, o que dificulta a evaporação do suor”, diz Ribeiro.


CAMINHOS DO SUOR

O suor é produzido pelas glândulas sudoríparas — que estão distribuídas por toda a extensão da pele e se situam na sua camada mais profunda, a derme. São semelhantes a um minúsculo novelinho de lã, de onde parte o túbulo, um canal que desemboca na superfície cutânea. “Todos chamam a saída do pêlo de poro, mas o termo é inadequado — o correto é óstio. O poro verdadeiro, que é a saída da glândula sudorípara, não é visível a olho nu”, explica Denise Steiner. Existem dois tipos de glândulas sudoríparas: a écrina, que se liga diretamente ao poro, e a apócrina, reponsável pelo suor das axilas e virilhas, por exemplo, e que desemboca no folículo pilossebáceo.


OS PONTOS-CHAVE

A pele é responsável por estabelecer o limite entre nosso corpo e o meio externo. Entre as diversas funções vitais que exerce estão a regulação térmica, defesa orgânica, controle do fluxo sangüíneo e funções sensoriais — calor, frio, tato, pressão e dor. É na pele, mais precisamente na derme (sua camada mais profunda) que estão localizadas as glândulas sudoríparas: as écrinas, mais numerosas e distribuídas por todo o corpo, permitem a produção do suor e sua saída diretamente pela pele. Elas produzem o suor nas mãos e nos pés, por exemplo. As apócrinas, existentes principalmente nas axilas, virilhas e regiões com mais pêlos, produzem o suor com odor característico, quando a sua secreção, que é eliminada pelo folículo pilossebáceo, sofre decomposição por bactérias.
Providências simples às vezes resolvemVeja algumas dicas sugeridas pela dermatologista Denise Steiner.

· Manter a virilha e as axilas depiladas ajuda a evaporar o suor e a diminuir o odor causado pelas bactérias, cuja proliferação é favorecida pela umidade retida nos pêlos.

· Se o desodorante provocar alergia, saiba que o processo inflamatório responsável por esta reação agrava a sudorese. Troque de marca ou escolha um à base de substâncias neutras.

· Compressas com chá preto ajudam a diminuir o suor, graças à presença de ácido tânico, que desacelera a produção da glândula sudorípara.

· Desodorantes antiperspirantes obstruem os ductos das glândulas sudoríparas, reduzindo a produção de suor.

· Se o que mais incomoda é o odor da transpiração, causado pelas bactérias, use desodorantes que contenham bactericidas em sua formulação.

· Existem no mercado aparelhos portáteis de ionização, que inibem o funcionamento das glândulas sudoríparas. Durante os 10 primeiros dias é recomendável usar o aparelho duas vezes por dia. Depois dessa fase, bastam apenas duas aplicações semanais.

Se mesmo assim o problema persite, há as soluções terapêuticas, como as aplicações de toxina botulínica. Essa substância inibe a produção de acetilcolina, neurotransmissor necessário para acionar o mecanismo da transpiração, explica Steiner. É injetada pelo médico na camada superficial da pele em toda a área a ser tratada. Não há contra-indicações ou efeitos colaterais, a não ser discretos hematomas. A aplicação na axila é tranqüila, já no caso das mãos e dos pés há a necessidade de anestesia local para suportar a dor. Os efeitos duram cerca de sete meses. Passado este prazo, faz-se uma nova aplicação.
Uma outra opção, diz Ribeiro, é cirúrgica. “Secciona-se o nervo responsável pela ativação do sistema nervoso simpático, que estimula a sudorese, de modo a controlar os sintomas. Mas uma pequena porcentagem dos pacientes pode apresentar efeito compensatório — ou seja, o corpo transferir a transpiração para outras áreas, como coxas e nádegas”.

Fonte http://revistavivasaude.uol.com.br/Edicoes/56/artigo67922-2.asp
Read More

sexta-feira, 23 de julho de 2010

PAVÊ DE CHOCOLATE


Para a base

Ingredientes

250 g / 1 pacote de biscoitochampanhe

1 copo americano leite

3 colheres (sopa) de achocolatado em pó

2 colheres (sopa) de conhaque

200 g de chocolate meio amargo

2 colheres (sopa) de açúcar 2 colheres (sopa) de manteiga

1/2 xícara (chá) de leite

Modo de Preparo

1. Numa panela pequena, junte 1 copo deleite, o achocolatado e o conhaque e leve ao fogo médio. Quando ferver, desligue e deixe esfriar.

2. Com o auxílio de uma colher, mergulhe um biscoito champanhe de cada vez na mistura de leite com achocolatado e o conhaque por apenas 10 segundos. Retire, deixe escorrer o excesso e disponha o biscoito numa travessa retangular de tamanho médio. Repita a operação com todos os biscoitos, colocando-os uns ao lado dos outros até formar uma camada completa. Reserve.

3. Numa panela, coloque a 1/2 xícara (chá) de leite, o chocolate picado, o açúcar e a manteiga. Leve ao fogobaixo, mexendo sem parar até o chocolate derreter completamente. Desligue o fogo.

4. Com uma colher, regue a camada de biscoitos com amistura de chocolate derretido. Espalhe bem a mistura com as costas da colher.


Para acobertura

Ingredientes

2 latas de leite condensado

1 medida de lata de leite

3 ovos 1 caixinha de creme de leite

2 colheres (sopa) de açúcar


Modo de Preparo

1. Em duas tigelinhas, separe as claras das gemas.

2. Numa panela, junte o leite, as gemas e o leite condensado e leve ao fogo médio até ferver, mexendo sempre. Abaixe o fogo e continue mexendo. Quando o creme começar a desgrudar do fundo da panela, conte 5 minutos e desligue. Deixe esfriar.

3. Na batedeira, coloque as claras e bata até o ponto neve. Acrescente o açúcar e continue batendo por mais 3 minutos. Junte o creme de leite e bata rapidamente para misturar por, aproximadamente, 30 segundos, ou misture à mão, delicadamente.

4. Na travessa com os biscoitos, despeje o creme de gemas e de leite condensado. Espalhe bem com as costas de uma colher. Cubra com o creme de claras e espalhe com cuidado, para que o pavê fique bem nivelado. Leve ao congelador por 1 hora e meia. Retire do congelador e sirva a seguir.
O pavê é trabalhoso, mas é uma sobremesa que compensa cada minuto do preparo.
Read More

Finalizando o artigo sobre dicas...

Cozinha:
1) Pia e bancada: Altura entre 85 e 90 cm; Torneiras de fácil manuseio; Armários não muito altos. Os objetos mais pesados devem ficar em prateleiras mais baixas e os mais usados em locais de mais fácil acesso; Gavetas com fácil abertura e trava de segurança; Evite prateleiras de vidro e superfícies cortantes; Armários e estantes devem estar na altura da cintura ou peito;
2) Fogões com botões na parte da frente e sistema que feche o gás automaticamente se a chama se apagar;
3) Manter luvas térmicas e suportes para utensílios quentes à mão;
4) Aquecedor deve estar fora da cozinha e se houver bujão de gás, fora de casa;
5) As prateleiras devem permitir acesso sem necessidade de levantar muito os braços;
6) Use o máximo de utensílios de plástico ou metal;
7) Microondas devem ter fácil acesso e permanecerem desligados quando não usados;

Sala de Estar / jantar:
- Se o idoso tem dificuldade de visão, coloque lâmpadas mais fortes;
- Mantenha a circulação livre de obstáculos e tenha móveis com cantos arredondados;
- As poltronas e sofás devem ter por volta de 50cm de altura e com design que facilite sentar e levantar. Profundidade: 70 a 80 cm. Os assentos não devem ser muito macios;
- As cadeiras devem ter encosto alto;
- Estantes devem ter prateleiras fixadas e fáceis de serem alcançadas;
- A mesa de jantar deve ter altura de 75cm e bordas arredondadas; não use tapetes soltos e cadeiras sem braço;
- Interruptores de luz devem estar nas entradas e saídas dos ambientes;
Ambiente externo / Entrada:
- Acesso sem barreiras;
- Piso áspero, com marcações do caminho;
- Porta com vão de, no mínimo, 80 cm;
- Maçanetas tipo alavanca; Fechadura sobre a maçaneta;
- Evitar desníveis. Sendo impossível, fazer rampas, usar tapetes presos;
Read More

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Continuando com dicas para adaptação da casa

Banheiro:
- Iluminação na entrada e chão antiderrapante;
- Barras de segurança no box, lavatório e vaso sanitário; Deixar um banco no Box.
- Barra de vaso com altura de 30 cm acima do tampo.
- Quando há dificuldade para levantar ou sentar, colocar adaptadores nos vasos sanitários para aumentar a altura do assento; O assento deve ter altura mínima de 45 cm do piso
- Box com largura mínima de 80 cm e desnível máximo de 1,5 cm em relação ao piso do banheiro;
- Acrescentar chuveirinho e ducha higiênica manual com altura de 45 cm do piso;
- Porta objeto deve ser fixo;
- Tapetes devem ser de borracha com ventosas e de boa qualidade;
- Porta toalha próximo do box, com altura de mais ou menos 1,30m.
- A pia deve estar a 80 cm acima do piso e ter ralo protetor;
- Evite prateleiras de vidro e superfícies cortantes; Armários e estantes devem estar na altura da cintura ou peito;
- As tomadas e os interruptores devem estar na altura de 1m a 1,20m e em área seca;
- Acrescente espelho iluminado e/ou espelho de aumento;
- No caso de idoso com problemas que afetem sua memória e nível de consciência, retire a tranca do banheiro e a porta deve ser instalada abrindo para fora;
Read More

quinta-feira, 15 de julho de 2010

PEQUENAS ADAPTAÇÕES DA CASA PARA IDOSOS

Vi uma reportagem na televisão alguns dias atrás onde mostrava uma idosa com muita dificuldade para se locomover dentro de sua própria casa. Isso me chamou a atenção para algumas coisas simples que podem facilitar muito o dia a dia do idoso. Como é muita coisa que pode ser feita, são várias sugestões, dividiremos o tema em partes.

Quando temos uma criança em nossa casa, precisamos mudar alguns hábitos – e mudamos – nos adaptamos à nova realidade até com certa facilidade; compramos o berço mais adequado, a cadeirinha para transporte no carro, o carrinho para a rua...
Mas, e quando temos um idoso em casa? A vida vai correndo de uma forma que nos acostumamos ao dia a dia e não vemos que ele também precisa de certas adaptações. É natural. A criança chega e é um acontecimento esperado, previsto. A idade também é prevista, mas não é esperada. As coisas “vão acontecendo”...
As limitações da idade nos obrigam a buscar melhorias, qualidade de vida mesmo. Para isso, nem precisa gastar muito. São pequenas coisas que podemos fazer aos poucos, pequenos cuidados com muito significado.

Listo a seguir alguns itens. Se você tem um idoso em casa, veja o que pode ser feito de imediato e vá dando prioridade aos mais importantes, aos poucos você terá uma casa adaptada para oferecer comodidade e segurança ao idoso.

Quartos:
- Colocar interruptor próximo a cama, para que o idoso não precise se levantar no escuro. Se possível, coloque um telefone perto da cama;
- As camas devem ser baixas (45 a 50 cm incluindo colchão) de forma que, ao levantar, seus pés toquem o chão. Elas devem ter cabeceira, permitindo encostar; Além disso, devem ser largas para dar maior segurança ao movimento dos idosos ao dormir;
- Se possível, o chão do quarto de ser em piso antiderrapante, sem tapetes ou objetos soltos;
- Colcha e cobertor devem ser presos ao pé da cama, para trazer mais conforto no frio;
- Acima dos 80 anos, evitar uso de mais de um travesseiro;
- Mesa de cabeceira: Altura de uns 10 cm acima da cama, com bordas arredondadas; deve ser fixa, evitando seu deslocamento;
- Abajur fixo na mesa ou parede;
- Armários com portas leves e cabideiros baixos; Gavetas com trava de segurança, prateleiras com luz interna ao abrir a porta; puxadores tipo alça;
- Janelas com abertura para dentro ou corrediças;
- Persianas são melhores que cortinas por causa do peso e acúmulo de pó;
- Colocar cadeira no quarto para facilitar ao idoso calçar meias e sapatos;

Corredor entre quarto e banheiro e corredores em geral:
- Iluminação acionada no quarto para que a ida ao banheiro à noite seja mais segura;
- Não deve haver objetos ou móveis atrapalhando a circulação; Não devem ser usados tapetes soltos;
- Cuidados com fios elétricos no chão – podem causar acidentes; Se for preciso, o fio deve correr rente à parede e sempre preso ao chão ou à parede.
Na próxima postagem, dicas para adaptar banheiro e cozinha.
Read More

sexta-feira, 9 de julho de 2010

PRA RESOLVER AS AMARGURAS DO DIA A DIA... SÓ COM DOCE MESMO!!!


BOMBOM ABERTO

Ingredientes
2 lata(s) de leite condensado
1 colher(es) (sopa) de margarina
2 lata(s) de creme de leite sem soro
200 gr de chocolate meio amargo
200 gr de chocolate ao leite
500 gr de morango pequeno(s) ou qualquer outra fruta (uva
italia por exemplo)

Modo de Preparo
Faça uma receita de brigadeiro branco (deixar mole) com as 2 latas de leite
condensado e a margarina.
Coloque em um refratário e deixe esfriar.
Arrume por cima deste brigadeiro os morangos sem cortá-los pois eles soltam água. Derreta os chocolates em banho maria e junte o creme de leite sem soro misturando muito bem ate ficar uniforme. Jogue esse creme por cima dos morangos, arrumando para que os cubra bem.
Sirva gelado.
Bom final de semana a todos!!!
Read More

quarta-feira, 7 de julho de 2010

PORQUE A ÁGUA É IMPORTANTE PARA OS IDOSOS

Esta matéria já foi postada no meu blog no ano passado, mas por ser de máxima importância, volto a postar. Com a entrada do inverno, é preciso manter os cuidados com a hidratação do nosso organismo, por isso a ênfase no assunto.
Quais as causas que mais fazem os idosos terem confusão mental?
É de espantar-se, mas não é aneurisma, tumor ou mal de Alzheimer. Os três responsáveis mais comuns são: diabetes descontrolado; infecção urinária; desidratação.
Constantemente os idosos, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos e quando isso ocorre desidratam-se com rapidez. A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo.
Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos (”batedeira”), angina (dor no peito), coma e até morte. Insisto: não é brincadeira. Ao nascermos, 90% do nosso corpo é constituído de água. Na adolescência, isso cai para 70%. Na fase adulta, para 60%. Na velhice, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água. Isso faz parte do processo natural de envelhecimento.
Portanto, os idosos têm menor reserva hídrica. Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem. Nós temos sensores de água em várias partes do organismo. São eles que verificam a adequação do nível. Quando ele cai, aciona-se automaticamente um “alarme”. Pouca água significa menor quantidade de sangue, de oxigênio e de sais minerais em nossas artérias e veias. Por isso, o corpo “pede” água. A informação é passada ao cérebro, a gente sente sede e sai em busca de líquidos. Nos idosos, porém, esses mecanismos são menos eficientes. A detecção de falta de água corporal e a percepção da sede ficam prejudicadas. Alguns, ainda, devido a certas doenças, como a dolorosa artrose, evitam movimentar-se até para ir tomar água.
Conclusão: idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo. Além disso, para a desidratação ser grave, eles não precisam de grandes perdas, como diarréias, vômitos ou exposição intensa ao sol. Basta o dia estar quente – e o verão sempre vem aí – ou a umidade do ar baixar muito – como é comum na região centro oeste e parte do sudeste nesta época. Nessas situações, perde-se mais água pela respiração e pelo suor. Se não houver reposição adequada, é desidratação na certa. Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo. Por isso, aqui vão dois alertas.
O primeiro é para os idodos: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Bebam toda vez que houver uma oportunidade. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite. Sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam. O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro. Lembrem-se disso!
O segundo alerta é para os familiares: ofereçam constantemente líquidos aos idosos. Lembrem-lhes de que isso é vital. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços ou fora do ar, atenção: É quase certo que esses sintomas sejam decorrentes de desidratação. Líquido neles e rápido, procurar um serviço médico.
Matéria baseada em artigo do professor Doutor Arnaldo Lichtenstein, clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Read More

quinta-feira, 1 de julho de 2010

O SEXO 'MADURO'

A cada dia a população idosa está crescendo. Isso acontece devido a vários fatores, entre eles as melhores condições sanitáras, as prevenções de doenças e a descoberta de novos medicamentos.
Em vários países e também no Brasil , a sexualidade dos idosos sempre foi abolida e/ou colocada em segundo plano; não sabemos se por desconhecimento, tabu ou qualquer outro motivo. O fato é que a atividade não cessa aos 60 ou 65 anos. Ela está cada vez mais presente e os idosos têm atividade sexual normal.
A seguir vamos falar das mudanças físicas e psicológicas que ocorrem com a idade e, o que se pode fazer para melhorar estas condições na prática.
ALTERAÇÕES NA RESPOSTA SEXUAL MASCULINA ( TERCEIRA IDADE ) - O QUE MUDA...

- No desejo sexual: Por fatores culturais e psicológicos o homem se acha velho e com dificuldades para encontrar parceiras ficando fechado em casa e com medo de passar vergonha frente a uma mulher. Ocorre no corpo diminuição das taxas de testosterona, de dopamina, que é um neurotransmissor importante na resposta sexual e um aumento de prolactina que bloqueia o desejo sexual.
- Na excitação: As áreas erógenas ficam concentradas na região dos genitais externos, perdendo muito a sua excitação pelo carinho na pele de quase todo o corpo. A ereção é menos rígida. Também o tempo para ter uma ereção é mais lento e após o orgasmo para repeti-la é quase impossível.
- No orgasmo: Há uma diminuição normal do volume e do jato do esperma. Também pode perder a sensação da vinda do orgasmo, ou seja, pode “gozar” sem sentir e não consegue segurar. Psicologicamente o homem pode pensar que o seu tempo sexual acabou. Há, porém, homens que desencadeiam crises com sintomas psicológicos como depressão, irritabilidade, e falta de vontade de viver, podendo leva-lo até ao suicídio.
ALTERAÇÕES NA RESPOSTA SEXUAL FEMININA ( TERCEIRA IDADE)
Na mulher há uma mudança em nível pessoal e social que se inicia entre os 48 e 51 anos que é a menopausa, ou seja o fim da menstruação e da função reprodutiva. Com a menopausa as mudanças fisiológicas atróficas ocorrem na pele, mama, mucosa genital e também há sintomas psicológicos como irritabilidade ou mudanças de humor, variáveis de mulher para mulher. As mudanças sexuais são mais lentas e progressivas pela diminuição na produção de hormônios femininos. Efetivamente, a resposta sexual sofre algumas alterações, mas não desaparece.
O QUE MUDA...
- No desejo: Os mitos levam a mulher a pensar que não precisa mais de sexo e que cumpriu a sua obrigação de mulher, se afastando do parceiro e deixando toda a sua sexualidade de lado. Pela diminuição do hormônio testosterona ela perde a libido.
- Na excitação: As áreas erógenas também se concentram na região genital deixando de ter respostas ao toque e ao carinho no resto do corpo. A lubrificação da vagina diminui favorecendo o aparecimento da dor na penetração do pênis. A mucosa interna se afina e se resseca; ocorre enfraquecimento da musculatura perineal devido a um processo gradual de atrofia. Nas mamas há diminuição do tecido glandular que é substituído por tecido gorduroso que mais tarde desaparece e estas ficam flácidas. Desta forma ocorre diminuição das reações mamárias e diminuição da lubrificação vaginal.
- No orgasmo: A intensidade e a capacidade de multiorgasmos se mantêm, mas os números de contrações orgásticos são menores, mudando a sua sensação. Após o orgasmo outra mudança é o retorno mais rápido da mulher ao seu estado normal igual ao de antes do início da excitação. Mas não se assuste, pois um homem ou uma mulher com vida sexual ativa terá todas estas mudanças mais lentas e mais amenas e até às vezes não ocorrerão a ponto de mudar sua freqüência de relações sexuais e também as suas reações e sensações. O equilíbrio no relacionamento sexual quando jovens é mantido com o passar dos anos. O importante é ter uma vida sexual regular. Na prática essa atitude equivale a um processo de auto-estimulação: quanto maior a atividade sexual, mais possibilidades de melhorar as condições dos órgãos afetados pelo envelhecimento e, em conseqüência, maior disposição e interesse em prosseguir com a atividade sexual.
COMO MELHORAR
Homens e mulheres estão vivendo até idades cada vez mais avançadas e em condições de saúde melhores do que no passado. Mas apenas sobreviver fisicamente não basta para que o indivíduo tenha uma velhice feliz. Outros aspectos devem ser valorizados embora sejam pouco discutidos; um deles é a sexualidade dos velhos que até hoje é praticamente ignorada em todas as culturas.
Quando um casal enfrenta o fato de envelhecer de forma realista e tenta se adaptar a isto, não tem porque pensar em diminuir o prazer nas suas relações sexuais. Por dispor de mais tempo e mais intimidade do que quando jovens e também por não esperar grandes performances sexuais do outro, estão mais preparados para que a realização total venha em todas as formas de contato íntimo do corpo. Há uma necessidade normal das pessoas na terceira idade de desfrutarem de uma afetividade e de condições de vida que permitam a tranqüilidade, a intimidade e a troca de sentimentos e carinhos para manter relações, se assim o desejarem.
A sexualidade existe de forma concreta em pessoas mais idosas e não há limites de idade para se manter uma atividade sexual mesmo com as mudanças fisiológicas e sociais. Havendo uma adaptação a estas, a prática sexual pode e deve existir de maneira gratificante e prazerosa.

REGRAS PARA MELHORAR O SEXO NA TERCEIRA IDADE
Manter durante toda a vida uma prática sexual contínua e equilibrada (nunca é tarde para começar). A regra diz: quanto mais atividade sexual maior a possibilidade de se manter desta forma, quanto menos sexo menos vontade e a freqüência diminui.
O equilíbrio no relacionamento sexual quando jovens é mantido com o passar dos anos. O importante é ter uma vida sexual regular. Se para a mulher jovem é importante a prática sexual com regularidade, para a idosa isso é ainda mais necessário, pois seu desempenho sexual depende muito mais da regularidade.
Cuidar do estado geral da sua saúde. Muitas doenças próprias da terceira idade abalam as respostas sexuais e muitos sintomas sexuais são sinais de outras doenças que o médico urologista deve sempre pesquisar. Devem ser evitados fatores que diminuem a sua saúde (álcool em excesso, o fumo, diminuir a ingestão de colesterol, sal, o excesso de açúcar e principalmente diminuir o stress e a ansiedade).
A mulher deve manter uma visita regular ao ginecologista para verificar a necessidade ou não de uma reposição hormonal, para que as suas mudanças genitais não sejam tão intensas que impeçam a realização do coito.
O homem deve cuidar de sua saúde controlando sua hipertensão arterial, o diabetes e cardiopatias, pois estas debilitam e afetam diretamente a sua atividade e resistência sexual. Conhecer e adaptar-se às mudanças fisiológicas vindas com a idade (como menor freqüência de coitos; mais relaxados; mais afetivos; mais prazerosos)
Cuide de sua aparência. O banho contínuo, o barbear-se, o perfume, o penteado, roupas limpas e cheirosas fazem parte da expressão da nossa sexualidade. Temos que nos amarmos e nos sentir atraentes para poder dar e receber amor.
Read More
Mari Salete Oldoni. Tecnologia do Blogger.

© VELHOS - IDOSOS IDOSOS, AllRightsReserved.

Designed by ScreenWritersArena